Sem
conseguir atingir a meta de redução de homicídios e com o aumento de crimes
contra o patrimônio, como assalto a ônibus, o governo do Estado decidiu
contra-atacar com uma medida polêmica. Em portaria publicada, ontem, no Diário
Oficial do Estado e assinada pelo secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, o
Executivo suspendeu as férias e licenças de policiais militares, civis e
bombeiros este mês.
A medida atinge principalmente cargos comissionados, comandantes e delegados, mas também cabos e soldados das Áreas Integradas de Segurança que não atingiram a meta de 12% na redução de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – homicídios, latrocínios e assaltos seguidos de morte. Isso significa cerca de 2,5 mil policiais.
A decisão é uma forma de pressionar, principalmente, os gestores do Pacto pela Vida, a reduzir os índices de violência no Estado. Isso porque, depois de três meses diminuindo o número de CVLI, há indícios de que o número de assassinatos em novembro ultrapassou o número de notificações feitas no mesmo período do ano passado.
Em novembro de 2010 foram registrados 244 crimes desse tipo. Este ano, até o dia 25, haviam sido contabilizados 239 assassinatos, de acordo com dados divulgados no site da SDS. Mas como a média diária do mês é de nove homicídios, é provável que o mês tenha terminado mais violento que o do ano passado.
A suspensão das férias não agradou as entidades que representam os policiais do Estado. Para o presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco, Flaubert Queiroz, a medida é ilegal.
“Não existe situação de calamidade pública para que essa decisão seja tomada. Vejo a medida com um caráter punitivo para os policiais. Vamos impetrar mandado de segurança junto à Justiça para garantir as férias dos delegados”, destacou Queiroz, acrescentando que entre 40 e 50 delegados tiveram que suspender as férias.
A Associação dos Cabos e Soldados (ACS) também pretende acionar a Justiça. “Essa é uma medida desrespeitosa. A tropa já está desmotivada, pois baixamos os índices em 2010 e não fomos reconhecidos com um aumento (de salário) decente. E ainda somos surpreendidos com essa decisão”, afirmou o presidente da ACS, Renílson Bezerra.
O secretário Wilson Damázio reconhece que o mês de novembro foi “difícil” em relação à violência, mas garantiu que a decisão de suspender as férias é em “prol da sociedade pernambucana”.
“O mês de dezembro, historicamente, é mais violento. Então, vamos entrar com carga total para reduzir os índices de violência. E tenho certeza que os policiais pernambucanos não vão nos abandonar. Cerca de 2,5 mil policiais estavam com férias marcadas para dezembro. Isso é o equivalente a 12% do nosso efetivo operacional. E trata-se de uma medida que já realizamos antes, no Carnaval e no meio do ano”, ressaltou Damázio.
A medida atinge principalmente cargos comissionados, comandantes e delegados, mas também cabos e soldados das Áreas Integradas de Segurança que não atingiram a meta de 12% na redução de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – homicídios, latrocínios e assaltos seguidos de morte. Isso significa cerca de 2,5 mil policiais.
A decisão é uma forma de pressionar, principalmente, os gestores do Pacto pela Vida, a reduzir os índices de violência no Estado. Isso porque, depois de três meses diminuindo o número de CVLI, há indícios de que o número de assassinatos em novembro ultrapassou o número de notificações feitas no mesmo período do ano passado.
Em novembro de 2010 foram registrados 244 crimes desse tipo. Este ano, até o dia 25, haviam sido contabilizados 239 assassinatos, de acordo com dados divulgados no site da SDS. Mas como a média diária do mês é de nove homicídios, é provável que o mês tenha terminado mais violento que o do ano passado.
A suspensão das férias não agradou as entidades que representam os policiais do Estado. Para o presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco, Flaubert Queiroz, a medida é ilegal.
“Não existe situação de calamidade pública para que essa decisão seja tomada. Vejo a medida com um caráter punitivo para os policiais. Vamos impetrar mandado de segurança junto à Justiça para garantir as férias dos delegados”, destacou Queiroz, acrescentando que entre 40 e 50 delegados tiveram que suspender as férias.
A Associação dos Cabos e Soldados (ACS) também pretende acionar a Justiça. “Essa é uma medida desrespeitosa. A tropa já está desmotivada, pois baixamos os índices em 2010 e não fomos reconhecidos com um aumento (de salário) decente. E ainda somos surpreendidos com essa decisão”, afirmou o presidente da ACS, Renílson Bezerra.
O secretário Wilson Damázio reconhece que o mês de novembro foi “difícil” em relação à violência, mas garantiu que a decisão de suspender as férias é em “prol da sociedade pernambucana”.
“O mês de dezembro, historicamente, é mais violento. Então, vamos entrar com carga total para reduzir os índices de violência. E tenho certeza que os policiais pernambucanos não vão nos abandonar. Cerca de 2,5 mil policiais estavam com férias marcadas para dezembro. Isso é o equivalente a 12% do nosso efetivo operacional. E trata-se de uma medida que já realizamos antes, no Carnaval e no meio do ano”, ressaltou Damázio.
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