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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Deu início processo que apura a participação de nove PMs na morte do garoto Joel

A 2ª Vara Sumariante do Júri deu início, nesta quinta-feira, 13, ao processo que apura a participação dos nove policiais militares envolvidos no episódio do assassinato do garoto Joel da Conceição Castro, baleado em casa durante ação policial, na noite de 22 de novembro do ano passado, no Nordeste de Amaralina. Na primeira audiência de instrução do caso, foram ouvidos familiares da vítima e outras 12 testemunhas de acusação (foto) arroladas na denúncia feita pelo Ministério Público do Estado (MP-BA).

Os indiciados são os soldados PMs Eraldo Menezes de Souza, de 43 anos, apontado como autor do disparo que atingiu Joel no rosto, além de Leonardo Cerqueira, 36, Maurício Santana, 29, e Robson Neves, 26; o tenente Alexinaldo Souza, 35; mais quatro militares cujo as patentes não foram reveladas: Paulo Andrade, 40, Juarez Batista, 37, Nilton Santana, 36, e Luís Carlos Ribeiro, de 24 anos. Todos eles permaneceram, ontem, em uma sala reservada, fora da visão do público.

De acordo com o promotor do MP-BA, David Gallo, os esforços da promotoria estarão concentrados no âmbito de levar o caso a júri popular. “A culpabilidade é de todos que participaram da operação. Disso, eu não tenho dúvidas”, afirmou. “É fato que somente um atirou, o que ficou comprovado pela perícia. Mas, ele estaria ali, naquela noite, se não houvesse a cobertura dos demais?”, questionou Gallo em seguida.

Segundo o promotor, os acusados serão indiciados por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima, com agravante de que Joel era menor de 14 anos (quando morreu, tinha apenas 10 anos). Se condenados, continuou David Gallo, os PMs podem pegar uma pena que varia entre 16 e 40 anos de reclusão. “Logicamente, que a penalidade vai depender do grau de participação de cada um no episódio”, ponderou.
O advogado de defesa dos PMs, Bruno Teixeira, acredita que houve excesso no número de indiciados, tomando por base os depoimentos colhidos durante o inquérito policial. “Tecnicamente, as provas começam a ser produzidas a partir dessa audiência”, avaliou. “A intenção da defesa não é negar o ocorrido, mas ponderar para que a justiça seja feita da forma correta”, argumentou. Segundo Teixeira, os PMs continuam a trabalhar normalmente na corporação, em funções que diz não saber. As informações são do A Tarde On Line.

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