Os depoimentos de um ex-travesti e duas jovens que deixaram o lesbianismo são narrados em primeira pessoa e assinados sem sobrenome pelos próprios membros da Igreja Universal do Reino de Deus.
A jovem Dayane conta que sua experiência homossexual começou ainda na adolescência, e resultou no distanciamento familiar, dependência de drogas e adoção de uma identidade falsa: “Quando eu tinha uns 12 anos, comecei a me vestir, a me sentir como um menino. Aos poucos, comecei a conviver com meninos, agia como menino e ficava com garotas, até que entre os 13,14 anos assumi aos meus pais que eu era lésbica. Minha mãe não me aceitou em casa. Então, fui morar com meu pai, que também me expulsou. Procurei meu irmão, que também não me aceitou [...] Fui convidada a morar na casa de um amigo. Lá, ninguém sabia que eu era uma menina, apenas esse amigo. Para todo mundo eu era Danilo. Mas as coisas pioraram. Perdi o controle”, conta.
Após sua conversão, Dayane afirma que buscou reparar os erros e mudar de vida, assim como se reaproximar da mãe: “Ela não acreditou, achava que não ia mudar. Aos poucos, consegui a reaproximação com minha mãe. O Espírito Santo foi me transformando pouco a pouco e a vontade de usar drogas, de ficar com garotas, foi saindo [...] Tudo foi mudando. Conforme me entregava a Deus, ia sendo transformada, até ser transformada por completo, por dentro e por fora. Comecei a deixar o meu cabelo crescer, a ser mulher na atitude e na aparência”.
O ex-travesti identificado como Luiz conta que o abandono dos pais gerou circunstâncias que o levaram a se tornar homossexual e buscar sustento na prostituição, e que isso o levou a viver diversas situações limite.
“Minha mãe me deu a vida, mas não cuidou de mim. Ela me abandonou e fui morar em um orfanato em Araucária (PR). Fiquei lá até os 16 anos. De lá saí e fui morar sozinho. Para sobreviver, acabei virando travesti e me prostituía. Na rua, onde fazia ponto, brigava e roubava os clientes; andava armado. Eu era muito ruim, nervoso, batia em qualquer um, por qualquer motivo. Com o tempo virei ‘cafetina’ do ponto, junto com mais dois travestis. Então comecei a traficar para os travestis. Os induzia a comprar drogas comigo e a se endividar”, relata Luiz.
Segundo o depoimento, corroborado pelo bispo Marcello Brayner, o jovem esteve à beira da morte por causa do vício em drogas: “Meu fundo de poço veio quando, um dia, na balada, tentei me matar tomando 18 balas de ecstasy. Também usei cocaína e bebi muito, então tive uma overdose e duas paradas cardíacas. Vi minha alma sair do corpo e, na última hora, me lembrei de uma oração do Pai Nosso. Sobrevivi”, conta.
A conversão ao Evangelho foi o tábua de salvação, segundo o ex-travesti: “Hoje sou totalmente transformado. Me libertei da homossexualidade, das drogas, do tráfico, da prostituição, das tristezas, das angústias, do vazio, enfim, de tudo que me fazia infeliz. Sou um novo homem, 100% mudado, cheio da presença de Deus e feliz”.
Thabatta, que teve seu testemunho narrado pelo bispo Brayner, também se identificou com a homossexualidade durante a adolescência, e na fase adulta casou-se três vezes com mulheres.
“Tinha uma vida conturbada, era viciada no cigarro, fumava até dois maços por dia, além de beber diariamente. Thabatta investia seu salário apenas em festas e no sustento das mulheres com as quais vivia. Esse sofrimento se prolongou durante 8 anos de sua vida, achava que Deus era o culpado por aquela situação. Durante esse período, ela sofreu um acidente de moto no qual o veículo teve perda total, mas ela não sofreu nenhum dano”, diz o bispo.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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