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Sabemos pouco sobre Simeão, de quem lemos hoje – na verdade, apenas aquilo que está escrito aí.
Essas informações, porém, são suficientes para desenhar um perfil muito instrutivo dele. Dois dos seus aspectos eram bem comuns: pertencia ao povo de Israel, como quase todos naquele lugar, e esperava a “consolação” de Israel, ou seja, a restauração da nação, naquela época oprimida pelo Império Romano. O fato de ter sido justo e piedoso já não é assim tão óbvio: justiça e piedade podem ser muito bem fingidas.
Existiam (e existem até hoje) grandes especialistas nessa arte. No caso de Simeão, porém, eram qualidades autênticas, porque lemos que o Espírito Santo estava sobre ele. De acordo com o versículo em destaque, isso demonstra que ele era filho de Deus.
Não sabemos como Simeão levava a vida. O texto não diz, mas sugere que ele já era idoso – ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor e, após tomar o pequeno Jesus nos braços, afirma que agora poderia partir em paz. Sua carreira estava completa. É fácil imaginar que uma pessoa assim não fizesse mais nada – era velho e esperava. Talvez passasse o dia cochilando.
Entretanto, fica claro que não era assim. De qualquer forma, ele estava bem atento aos recados que Deus teria para ele por meio do seu Espírito – e quando este se manifestou, Simeão não perdeu tempo. Tratou de atender ao aviso que recebeu e foi ao templo – o lugar lógico para encontrar alguém que Deus tivesse enviado – e lá encontrou o que esperava há tanto tempo.
Outros também esperavam a restauração de Israel: havia os zelotes, que tentavam resolver a questão pela violência, e aqueles que se acomodavam e tratavam de tirar da situação o proveito possível. De Simeão quero aprender a me manter ao mesmo tempo paciente na espera e alerta para as instruções de Deus – e então agir sem demora. – RK
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