[Vocês] conhecerão a verdade, e a verdade os libertará (Jo 8.32).
A história de Esaú e Jacó é bem conhecida, principalmente a “venda” do direito de primogenitura que pertencia a Esaú, “negociada” com seu irmão em troca de um delicioso prato de lentilhas que lhe custou bem caro! (Gn 25.29-34). O que aconteceu no texto de hoje é um jogo de interesses e trapaças em família: Rebeca, mãe dos gêmeos, gostava mais de Jacó do que de Esaú e por isso incentivou o filho preferido a se passar pelo irmão “mais velho” e receber a bênção do pai, antes que este, já velho e cego, morresse. Raquel colocou em Jacó roupas de Esaú e disfarces para enganar Isaque, além de preparar a carne da suposta caça que ele daria ao pai, para, então, este abençoá-lo, ratificando seus direitos de primogênito. O plano deu certo, como você leu. Deu certo, mas foi certo?
Ao longo da conversa com Isaque, Jacó teve várias oportunidades de voltar atrás na trapaça, mas não o fez. Ele até citou a ajuda de Deus como a razão para ter encontrado uma caça tão rápido. Mentira atrás de mentira. E, junto com elas, oportunidade atrás de oportunidade para voltar atrás, mas ele não quis e prosseguiu enganando o próprio pai e roubando a oportunidade do irmão.
Na vida, somos constantemente convidados a mentir, enganar, trapacear, tirar proveito da fraqueza do outro – tal como Jacó tirou proveito da fome de seu irmão ou a própria Rebeca, que tirou proveito da limitação do marido. A mentira nos compromete e nos aprisiona. Tal como uma rede que vai sendo tecida, para sustentar uma mentira é preciso contar outra, e mais outra e outra ainda. Até quando? A verdade, porém, liberta - Cristo afirmou isso no versículo em destaque. Ele viveu baseando-se na verdade e autenticidade. Hoje é um bom dia para jogar mentiras no lixo e trazer para dentro da sua história de vida a verdade que liberta a alma do engano e a enche com a paz e a graça de Jesus! - WMJ
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