Mais cinco policiais militares serão denunciados e
podem ir para a cadeia, e um outro oficial da PM será investigado por
envolvimento na tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza, de 47 anos. Novas
revelações bombásticas sobre o caso foram feitas por um policial que era lotado
na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Em quase oito horas de
depoimento na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), que começou às
16h de domingo, o militar revelou detalhes de como Amarildo teria sido morto na
noite de 14 de julho, após ser capturado durante a operação Paz Armada, cujo
objetivo era prender traficantes.Dez PMs, entre eles o major Edson Santos,
ex-comandante da UPP, já estão presos. De acordo com a testemunha, por volta das
19h30 no dia da prisão do pedreiro, o tenente Luiz Felipe de Medeiros,
ex-subcomandante da UPP Rocinha, preso, determinou que os homens que não eram de
confiança dele ficassem ‘trancados’ no contêiner da sede da unidade. Enquanto
isso, do lado de fora, Amarildo era submetido a sessão de choques e socos, e
asfixiado com saco na cabeça, praticada por Medeiros e seus subordinados.
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