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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Kassab, candidato a governador

Ex-prefeito Kassab à frente de policiais militares em forma
Ex-prefeito Kassab à frente de policiais militares em forma. Foto: Ricardo Fonseca/SECOM
É sabido por todos que o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, é pré-candidato ao Governo do Estado de São Paulo. Também sabe-se de sua aproximação com integrantes do escalão superior da PMESP, já que durante sua gestão nomeou mais de 20 coronéis PM da reserva remunerada para subprefeituras, fazendo com que os vencimentos dos oficiais aumentassem significativamente. Pautados nessas duas informações, muitos se perguntam: até que ponto o furor da atual mobilização é tributada à disparidade salarial que o Governador Geraldo Alckmin está permitindo?
Ou será que deve-se fazer a consideração ao contrário? Até que ponto a disparidade salarial permitida pelo Governador Geraldo Alckmin estão pautadas nessas duas informações?
Leia na Revista Fórum: “Infográfico explica quem são os coronéis no comando de São Paulo
Greve na PMESP
Políticos representantes da categoria e cerca de 19 associações de classe falam claramente em greve, ecoando o que a imprensa vem tratando como vontade dos coronéis insatisfeitos. Nesta terça, a previsão é que policiais militares se concentrem em frente ao Palácio dos Bandeirantes, reivindicando a paridade entre os salários da Polícia Militar e da Polícia Civil, e a revisão dos salários da categoria.
A última greve realizada por policiais militares em São Paulo foi bastante traumática, em 1988, havendo confronto com as Forças Armadas e dezenas de demitidos:
“O rádio de comunicação dos carros foi o modo usado pelos policiais revoltados para paralisar o patrulhamento das ruas na região central de São Paulo. Por aumento de salário, os PMs cruzaram os braços em 19 de fevereiro de 1988, no maior motim enfrentado pela corporação desde o levante dos bombeiros, em 1961. Os homens do 7º Batalhão se reuniram na Praça da Sé e acabaram dispersados pela tropa comandada pelo então coronel Ubiratan Guimarães, que mais tarde comandaria a invasão do Pavilhão 9 da Casa de Detenção, quando 111 presos morreram.
A reação do comando foi enérgica. Dois Inquéritos Policiais Militares (IPMs) foram abertos – um na capital e outro no interior. Ao todo, 460 PMs foram indiciados por participação ou omissão na greve. A PM expulsou 3 e demitiu 157 homens. / M.G.”
Fonte: Estadão
Neste momento, os policiais militares paulistas estão claramente divididos entre as insatisfações que possuem (principalmente salarial) e o receio de servirem como “bucha de canhão”, caindo no papel de marionetes de um jogo de poder que pode ir muito além da mera reivindicação da categoria. Manter-se silenciosamente insatisfeito ou se manifestar arriscando a pele? Veremos o que os policiais militares, para além dos coronéis, irão escolher.

Fonte: Abordagem Policial

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