
Dez policiais, entre eles o major Edson Santos,
ex-comandante da UPP da Rocinha, acusados de torturar e matar o ajudante de
pedreiro Amarildo de Souza, se entregaram ontem, após terem prisão preventiva
decretada pela Justiça.Os policiais são acusados da morte do ajudante de
pedreiro e vão responder pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de
cadáver. Amarildo desapareceu no dia 14 de julho, após ser levado à sede da UPP
da Rocinha para verificação. Além do major, tiveram a prisão decretada o tenente
Luiz Felipe de Medeiros, o sargento Jairo da Conceição Ribas e os soldados
Douglas Roberto Vital Machado, Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho,
Victor Vinícius Pereira da Silva, Anderson César Soares Maia, Wellington Tavares
da Silva e Fábio Brasil da Rocha.A juíza responsável pelo caso decretou as
prisões por entender que a conduta dos acusados prejudicava o andamento do caso.
No dia 18 de julho, um dos policiais teria forjado uma conversa telefônica para
responsabilizar traficantes pelo crime.
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