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Teoricamente, todos faríamos como o negociante do versículo em destaque. Porém, na prática, corremos o risco de agir como os líderes judeus no texto que lemos hoje. Para melhor entendermos o que estava acontecendo, devemos lembrar que por muitos anos o povo aguardava ansiosamente a vinda do Messias (o enviado de Deus que haveria de trazer-lhes a paz e a glória). Essa espera era ainda mais intensificada pela triste situação em que os judeus se encontravam, dominados pelo Império Romano. Desta forma, todo o povo aguardava o momento do grande agir divino.
No entanto, quando o grupo de sábios começou a perguntar sobre o rei que tinha nascido, em vez de alegria houve desconforto e agito por toda a cidade (v 3). Por parte de Herodes, a perturbação era até justificável, diga-se de passagem - ele não tinha interesse algum no surgimento de um novo rei que não fosse seu descendente.
Porém, o que nos chama a atenção é o total desinteresse dos líderes do povo de Deus. Convocados pelo rei, souberam informar a possível localização de onde nascera o menino Jesus. Mas tão somente apontaram o caminho até ele. Enquanto os sábios empreenderam uma viagem muito longa para ver o menino anunciado por aquela estrela diferente, os escribas e sacerdotes, embora aguardassem a vinda do Messias, não quiseram ir com eles (detalhe: Belém ficava a cerca de duas horas de viagem).
O mais impressionante é que ainda hoje vemos esses tipos de atitude. Enquanto uns são mais drásticos e procuram eliminar Cristo de suas vidas, como Herodes, outros são mais teóricos e até sabem muitas coisas acerca de Jesus, mas não se interessam em buscá-lo. Mas como é bom saber que também há aqueles que, a despeito do seu saber, são capazes de atravessar o mundo para encontrar e adorar o Rei dos Reis! - RPM
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