![Pastor critica forma como Silas Malafaia expõe o evangelho na mídia: “Entre os seus arroubos performáticos, ele cita textos bíblicos para legitimar suas falas”](http://noticias.gospelmais.com.br/files/2012/12/Valdemar-figueredo.jpg)
Em sua coluna no site Cristianismo Hoje, intitulado “Malafaia fala demais!”, o pastor Valdemar Figueredo criticou a forma com que o pastor Silas Malafaia se pronuncia em suas aparições na mídia, e afirmou que as opiniões do pastor não representam o pensamento da maioria dos evangélicos.
Figueredo compara o estilo “popularesco” de Malafaia ao dos apresentadores Wagner Montes (Rede Record), Ratinho (SBT) e José Luiz Datena (Band), e afirma que o diferencial do pastor em relação aos apresentadores é que ele cita textos bíblicos para justificar ou legitimar suas falas.
- Quem atravessa na frente no feroz profeta pode se arrepender, pois Silas Malafaia paga para entrar numa briga e, quanto mais crescem as polêmicas, mais lucra – afirma.
O colunista questiona ainda se os cristãos estariam concordando com as falas e opiniões defendidas por Malafaia, e afirma que mesmo os líderes evangélicos que afirmam discordar do pastor não manifestam tal opinião abertamente, expressando sua desaprovação apenas dentro dos gabinetes pastorais.
- Os crentes, por acaso, estão concordando com as suas opiniões? Os intelectuais evangélicos comentam à boca miúda, nos seus congressos vazios, os horrores malafalianos – mas não passa disso – diz Figuredo, que segue afirmando que “poucos estão dispostos a desautorizá-lo a falar em nome do grupo religioso que eles também representam”.
- A grande mídia evangélica não tem tradição de debate; prefere anunciar produtos a publicar ideias. Quanto aos pastores, perderam a voz ou consentem com o silêncio – completa.
Declarando que a exposição de pastores na mídia “enche mais bolsos do que almas”, o colunista encerra afirmando que Silas Malafaia não representa como cristão e, ao contrário disso, o envergonha enquanto representante cristão.
- Envergonho-me da forma como se dirige aos evangélicos. Envergonho-me das suas grosserias com Bíblia na mão desancando a sociedade brasileira. Envergonho-me das suas inserções políticas em período eleitoral, plantando factoides. Envergonho-me da nossa falta de vergonha em não desautorizá-lo.
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