A ressurreição dos mortos é anátema
para a mente moderna. Rudolf Bultmann, um dos mais famosos estudiosos do
Novo Testamento do século 20 e teólogo liberal, declarou: “Um fato
histórico que envolve uma ressurreição dos mortos é completamente
inconcebível”. Para o Apóstolo Paulo, entretanto, o cristianismo sem a
ressurreição de Jesus dos mortos era inconcebível (veja 1Coríntios
15.1-11). Em companhia com os outros apóstolos, Paulo proclamou a
ressurreição como o grande fato sobre o qual o cristianismo permanece ou
cai.
Como poderemos falar às pessoas desiludidas e céticas a respeito da ressurreição? O relato de Lucas sobre o ministério de Paulo em Atenas (Atos 17.16-34) nos dá uma direção mais do que necessária. Quando Paulo chegou em Atenas, pregou na sinagoga, mas também foi à “feira livre”, onde filósofos e mestres congregavam para trocar ideias (v. 17). Paulo perseverou através da incompreensão e zombaria iniciais, e aceitou um convite para discursar no Areópago, um corpo solene de oficiais públicos aposentados.
Naquele discurso, Paulo, primeiramente de forma gentil, porém firme, expõe uma fraqueza fundamental e fatal do politeísmo. O altar “ao deus desconhecido” era o reconhecimento derradeiro dos atenienses de que a religião deles era insuficiente e inadequada. Paulo então apresenta aos atenienses a solução que eles precisavam, mas nunca encontrariam entre eles – a adoração do único e verdadeiro Deus.
Como poderemos falar às pessoas desiludidas e céticas a respeito da ressurreição? O relato de Lucas sobre o ministério de Paulo em Atenas (Atos 17.16-34) nos dá uma direção mais do que necessária. Quando Paulo chegou em Atenas, pregou na sinagoga, mas também foi à “feira livre”, onde filósofos e mestres congregavam para trocar ideias (v. 17). Paulo perseverou através da incompreensão e zombaria iniciais, e aceitou um convite para discursar no Areópago, um corpo solene de oficiais públicos aposentados.
Naquele discurso, Paulo, primeiramente de forma gentil, porém firme, expõe uma fraqueza fundamental e fatal do politeísmo. O altar “ao deus desconhecido” era o reconhecimento derradeiro dos atenienses de que a religião deles era insuficiente e inadequada. Paulo então apresenta aos atenienses a solução que eles precisavam, mas nunca encontrariam entre eles – a adoração do único e verdadeiro Deus.
Paulo fala aos atenienses sobre o
soberano e o todo-suficiente Deus que fez e sustenta o mundo e tudo que
nele há (vv. 24-25). Ele também lhes fala sobre eles mesmos (vv. 26-29).
Deus fez todos os seres humanos “de um só”, e além disso ele “fixou os
tempos previamente estabelecidos e os limites de sua habitação” (17.26).
A totalidade de nossas vidas é vivida inescapavelmente diante do Deus
onipresente (17.28). Nós somos, além disso, detentores da imagem dele
(“geração”; vv. 28-29).
Por essas razões, nós devemos “buscar a
Deus” na esperança de que “possamos achar [a Deus]” (v. 27). Nós não
devemos tentar pensar em Deus ou adorá-lo com imagens (v. 29). Como
pecadores, entretanto, o melhor que conseguimos é “identificar o caminho
com as mãos”, ou seja, tatear no escuro (v. 27). Deus está sempre
presente para a criação dele, mas as criaturas pecadoras dele recusaram
intencionalmente vir a ele. Mesmo assim, porque Deus nos criou e nos
sustenta, nós iremos um dia prestar contas diante dele (veja o v. 31).
Até agora, Paulo arrazoou com os
atenienses baseado no que eles conheciam de Deus e de si mesmos a partir
da criação. Então, ele se volta para um fato particular da história –
Deus levantou um homem dos mortos (v. 31). Que Deus retirou a sentença
de morte de Jesus e publicamente o vindicou significa que Jesus era um
homem justo. Tudo isso para dizer: ele é diferente de qualquer outra
pessoa que andou na face da terra. Este justo Jesus afirmou na terra que
ele julgaria todas as pessoas (veja João 5.19-29). A ressurreição
vindicou essa afirmação. No levantar de Jesus dos mortos, Deus
publicamente ratificou a afirmação de Jesus sobre julgar o mundo no fim
desta era. Porque esse julgamento é certo e iminente, Paulo implora aos
seus ouvintes que “se arrependam” (Atos 17.30), que se voltem do culto a
ídolos para a adoração do Deus triúno. A ressurreição e a pregação do
evangelho por todo o mundo trouxeram um fim aos “tempos da ignorância”,
durante os quais aprouve a Deus reter o julgamento final (v. 30). Os
dias da relativa, mas culpável cegueira gentílica, tinham chegado ao
fim. Apenas o evangelho pode dissipar a ignorância e cegueira correntes,
nas quais a humanidade não renovada se encontra.
A menção da ressurreição que Paulo faz produz dois diferentes resultados. Alguns zombam e sorriem sarcasticamente – a ideia de que o corpo de alguém teria existência imortal seria risível para a mente grega (v. 32a). Outros, entretanto, quiseram ouvir mais e, crendo em Cristo, seguiram Paulo (vv. 32b-34).
A menção da ressurreição que Paulo faz produz dois diferentes resultados. Alguns zombam e sorriem sarcasticamente – a ideia de que o corpo de alguém teria existência imortal seria risível para a mente grega (v. 32a). Outros, entretanto, quiseram ouvir mais e, crendo em Cristo, seguiram Paulo (vv. 32b-34).
Proclamar a ressurreição de Jesus não
fez com que Paulo, nessa ocasião, conquistasse as honras da
intelectualidade ateniense. Nem resultou numa quantidade visivelmente
impressionante de convertidos em Atenas. Mas Paulo não pregou a
ressurreição porque ela era popular. Ele a pregou porque ela é
verdadeira. A ressurreição de Jesus confirmou o julgamento que vem, mas
também assegurou bênçãos para os que não mereciam. Por mais que agrade a
Deus usar essa verdade nas vidas dos que não creem, a missão da igreja
permanece a mesma – dizer aos outros que Jesus foi levantado dos mortos.
Fonte: voltemos ao evangelho
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