Quando falamos em transformação geralmente nos vem à mente a mudança
que Jesus Cristo opera em nossas vidas quando nos entregamos
verdadeiramente a Ele. A entrevista de hoje traz a tona a história de
Ramon Pedro.
Criado na pequena cidade de Amorés, Minas Gerais
Ramon disse que a realidade do mundo conturbava ainda mais a convivência
dos seus pais.
“Meu pai quando eu nasci era bem jovem e já
viciado em drogas, álcool e pelo curto período que vivemos juntos em
família foi sempre com muiAlém de uma vida familiar triste nosso personagem ainda sofria na vida escolar.
“Um
ponto que marcou minha vida profundamente foi o bullying que sofri na
escola. Por ser uma criança que tinha muitos trejeitos, era
constantemente apontado como gay, bichinha, mulherzinha, menininha,
viadinho e palavras do tipo”.
De acordo com Ramon, essa fase da
vida influenciou na sua formação como ser humano. Ele diz que esta
pré-afirmação da sua sexualidade foi a gota d’água para uma vida na
devassidão do pecado com o nome de Valentina.
A continuação dessa
situação trouxe à porta daquele jovem a presença do ativismo gay.
Naquele momento Ramon já se envolvia, travestido de mulher, no meio
homossexual. Segundo ele, uma experiência de quase morte foi o momento
inicial de sua transformação.
“O momento mais difícil quanto a
esse passado foi uma experiência de quase morte pelo uso abusivo de
ecstasy, cocaína e álcool. Fui parar na emergência com paradas
respiratórias e percebi que eu estava no final da vida com apenas 22
anos.”
Para Pedro estar em Cristo “é um desafio diário e se tornar
nova criatura só é possível no novo nascimento”. Pedro, que também
segue carreira musical, afirma que tem sempre pregado sobre o
ensinamento que Jesus dá a Nicodemos sobre o novo nascimento e que ele
deve ocorrer no espírito.
“Minha conversão foi gerada quando nasci
novamente no espírito e isso foi um processo bastante dolorido porque
foi necessário perder muitas coisas e nossa carne, quando chegam às
perdas, milita contra o espírito pra que nosso homem espiritual não
nasça”, disse Pedro Ramon.
Ele conta que viveu 22 anos de sua vida
sem Jesus e que a partir do momento que abriu o coração para Ele e para
sua verdade foi transformado.
“Minha oração é para que a chama do
primeiro amor nunca se apague do meu coração. Porque Ele foi quem
soprou vida novamente sobre mim no leito de um hospital.”
Quando
questionado sobre o comentário defendido pelo ativismo gay de que a
homossexualidade não é uma questão de escolha Ramon Pedro respondeu:
“Todas
as respostas referente a isso eu encontrei pro meu caso. Eu acreditava
fielmente que eu tinha nascido gay e cheguei a dizer isso a minha mãe na
minha adolescência e, na época, ela, pela fé, fez uma oração a Deus
dizendo que se Deus existia realmente, era pra me fazer nascer de novo e
eu nasci”.
Segundo o músico os impulsos sexuais são combatidos em uma renúncia diária.
“O
diabo nesse tempo tem prendido o mundo por intermédio do sexo. Ele sabe
que quando se prende alguém dessa forma ele faz com nós seres humanos
uma aliança. A Bíblia diz que quando um homem se deita com uma
prostituta ele se torna um com ela. Isso é muito sério. Quando o homem
se junta a sua esposa eles se tornam uma só carne, porque o sexo é uma
aliança.”
Atualmente Ramon desenvolve um projeto que tem alcançado
diversas pessoas, não apenas oferecendo a oportunidade de abandonar as
práticas homossexuais, como também oferecendo a chance de transformação
através do sangue de Jesus.
“Isso me alegra, pois estamos vendo
que mesmo vivendo em uma geração tão corrompida pelo pecado ainda assim o
temor de Deus está em muitos corações.”
Atualmente Ramon e sua
esposa, Raiane Teodoro, desenvolvem o Projeto Esperança no estado da
Bahia. Segundo ele, a transformação que Jesus o permitiu experimentar
serviu como base para que ele ministrasse nas igrejas o seu testemunho
levando a Palavra de Deus. Após esta iniciativa ele se sentia preparado
para algo maior e mais desafiador. “Eu sentia uma necessidade de começar
um trabalho de acolhimento e amparo espiritual para pessoas que vivem
como eu vivi no passado”, disse ele.
A iniciativa acolhe pessoas
que vivem marginalizadas na sociedade e são excluídas pelo preconceito.
Segundo Ramon “a idéia não é julgar ou mudar ninguém porque isso é uma
decisão pessoal de cada um, estamos aqui para acolher e amar. Temos como
objetivo uma reintegração social, pois são pessoas que não encontram
oportunidade de emprego pelo preconceito que existe”, concluiu ele.
Ramon mantém um canal no Youtube onde publicada vídeos narrando sua história de vida.
Como conselho aos pais e filhos que lêem esta entrevista ele diz: “Ame, ore e vigie”.
Fonte: gospelprime
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