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Versículo do Dia

Versículo do Dia Por Gospel+ - Biblia Online

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

A ditadura dos ofendidinhos

Se um homem hétero diz que uma mulher é bonita, “ofende” as mulheres, que se sentem vituperadas por tamanho sexismo. Se uma mulher hétero diz que um homem é bonito, “ofende” as mulheres homo e feministas, porque as mesmas creem que mulheres só podem achar outras mulheres bonitas. Alguém poderá dizer que ‘héteros também se ofendem com gays’. É verdade. E aí gayzistas “se ofendem” ainda mais!!
Não se pode tirar uma foto de índio, porque “ofende” os índios. Nem de soldado, porque “ofende” os soldados…
Se se chama um preto de preto, “ofende-se” o preto. Se se chama de moreno, “ofende-se o preto, porque não se lhe valoriza a cor. Se se chama um branco de branco, “ofende-se” o branco, que não mais quer ser branco, e sim preto, pois assim, sendo um ‘branco-preto’, pode estudar numa universidade pública por exemplo sem “ofender” ninguém.
Se um hétero diz que é hétero, “ofende” o gayzista, que diz que ninguém é hétero, mas todo mundo é homo.
Se uma criança diz que quer ser policial, “ofende” quase que a sociedade inteira, porque a mesma entende ser absurdo e quase imperdoável que uma criança queira ser um policial. Um tema de festa infantil como “MC Malandrinho”, sim. Há muitos assim. Policial? É “ofensivo”.
Se um universitário das Humanidades afirma ser “de Direita”, ofende tanto colegas e professores, que pode ser linchado e morto (como aconteceu recentemente). Se alguém diz que ‘se fosse com um esquerdista, o mundo estaria em polvorosa, condenando o ato’, então “ofende” quase que a sociedade inteira, que o(a) acusará de ‘incitação ao ódio’.
Se alguém anda com um cachorro na coleira, “ofende” os ecorreligiosos, que afirmam que cachorro não é bicho. Se este alguém solta o cachorro da coleira, “ofende” os ecorreligiosos que apontarão para a coleira psicológica que o cachorro, que não é bicho, leva consigo. Se aquele mesmo alguém prende o cachorro, “ofende” os que o querem solto. Se o solta, “ofende” os que o querem seguro.
Se se canta, “ofende-se” quem não canta.
Se se escreve, “ofende-se” quem não lê.
Se se defende Israel, “ofende-se” quem o ataca.
Se se defende os palestinos, “ofende-se” os que querem que os que defendem os palestinos também ataquem Israel.
E assim cresce o ofensor status quo atual, a partir do e no qual a “ofensa” é a palavra da moda. Na verdade, na verdade, ofendidos mesmo são muito poucos. A “ofensa” verdadeira para o que está aí é não se sentir ofendido, ou seja, tem-se que se “ofender” com alguma coisa, do contrário, “ofender-se-ão”.
Mas, parece haver algo que “ofende” mais que qualquer outra coisa: o Evangelho. Talvez seja porque sua base literária, a Bíblia, defenda que criança é criança, adulto é adulto, mulher é mulher, homem é homem, cachorro é cachorro, preto é preto, branco é branco, preto é gente, branco é gente, gente não é bicho e cachorro é bicho. E sei que com isso, “ofendo” muita gente.


Artur Eduardo
Graduado em Teologia e Filosofia. Pós graduado em Doc. do Ensino Superior, Teologia Bíblica e Psicopedagogia (FATIN). Mestre em Filosofia (Univ. Federal de Pernambuco). Doutorando em Filosofia (Univ. Federal de Pernambuco). Diretor do IALTH (Inst. Aliança de Linguística, Teologia e Humanidades). Pastor da IEVCA (Igreja Ev. Aliança). Casado com Patrícia, com quem tem uma filha, Daniella.

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