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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Niilistas eclesiásticos e a condenação de reunião nos templos


Alguns desigrejados são simplistas, unicamente pelo fato de vociferarem aos quatro ventos que a igreja do primeiro século nunca construiu templos, o que depõem de modo assertivo contra aqueles que hoje o fazem. 

Pois é, segundo o pensamento destes niilistas eclesiásticos, o templo não passa de de uma estrutura antibíblica que precisa ser combatida e desconstruída na cabeça dos crentes. Todavia, o que estes irmãos desconhecem é que a igreja não se reunia em lugares públicos pelo fato de que até o ano 313 a fé cristã não era prescrita. Contudo, quando Constantino emitiu o Édito de Milão, a impossibilidade dos cristãos se reunirem sem serem aviltados deixou de existir, possibilitando com isso a liberdade dos crentes cultuarem livremente ao Senhor. Ademais, como bem afirmou o escritor Mauricio Zágari, (aqui) vale a pena ressaltar que escavações arqueológicas revelaram um antigo local de culto cristão do mundo localizado em Rihab, a 40 Km de Amã, na Jordânia, construído entre os anos 33 e 70 da nossa era. A tese dos arqueólogos sustenta que o local acolheu os primeiros cristãos até à data em que os romanos abraçaram oficialmente a fé, no século IV. Além disso, as Catacumbas de San Calixto, em Roma, as quais visitei, encontram-se, em meio as sepulturas, câmaras que serviam para a celebração religiosa e a realização de cultos o que revela que a Igreja primitiva nunca teve nada contra a reunião e a celebração litúrgica de cerimônias cristãs em ambientes especificamente preparados para esse fim. Lembro que ao visitar aquele lugar fui tomado de perplexidade em descobrir que irmãos em Cristo reuniam-se dominicalmente "embaixo da terra" para glorificar ouvir a Palavra, participar dos sacramentos, e celebrar a Cristo. 

Lamentavelmente os adeptos e defensores do niilismo eclesiástico, defendem o desigrejamento prestando com isso um desserviço a igreja de Cristo, ensinando assim conceitos antibíblicos, fundamentados numa exegese equivocada onde o cristianismo defendido é uma espécie de darbismo, cujas organizações, confissões ou vínculos eclesiásticos visíveis, são veementemente condenados.  

Isto posto, afirmo sem titubeios que o discurso contrário a igreja feito por estes além de antibíblico, é fraco, desprovido de raciocínio lógico e principalmente teológico, cujo conteúdo ilude todo aquele que comprovadamente encontra-se despreparado bíblica e teologicamente.   

Renato Vargens

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