(Leitura Bíblica: Salmo 73.1-28)
Não se deixem enganar: de Deus não se zomba.
Pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua
carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do
Espírito colherá a vida eterna (Gl 6.7-8).
A corrupção está sempre em pauta nos meios de
comunicação e nas conversas entre as pessoas. Há até aqueles que chegam a
dizer que existem os corruptos culpados e os corruptos inocentes, ou
generalizam afirmando que não há político, por exemplo, que seja
honesto.
Como vemos no
texto de hoje, a corrupção e a injustiça não são práticas recentes, bem
como nossa indignação diante de Deus devido a esse contexto em que a
maldade impera. O salmista descreve o comportamento dos ímpios e sente
até mesmo que sua própria busca em ser honesto parece ser inútil. Isso
faz lembrar o que Rui Barbosa disse em 1914: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto!”
Mesmo assim, não podemos desanimar. Parece que Deus
não vê o que está acontecendo, mas a verdade é que o sucesso das pessoas
más e corruptas é enganoso: se não se arrependerem, seu fim será a
destruição!
O avanço da maldade a cada dia não deve ser usado
como desculpa para justificar nossos erros. Mesmo que a impunidade e a
injustiça predominem, o cristão não pode concordar com o que desagrada a
Deus. Que o mau exemplo da maioria das pessoas não leve os filhos de
Deus a praticar o mal também ou a aceitá-lo como “normal”. A vida cristã
exige sacrifício: não ceder às tentações da maldade. Diante de tantas
notícias sobre a corrupção, a postura do cristão deve ser a de buscar no
Senhor a força para não se deixar contaminar e também orar para que a
justiça divina seja aplicada. – HSG
Com a ajuda de Deus, podemos viver num mundo corrupto sem nos contaminar com ele.
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