Candiba, na Bahia, é uma cidade tão pequena que nem aparece em muitos
mapas. Mas o evangelho chegou até lá, e com ele o sonho de que pessoas
partiriam dali para anunciar as mesmas boas novas entre as nações. Entre
elas, Zazá.
O pai não permitia que a menina fosse nem à cidade
mais próxima, que ficava a 25 quilômetros, mas os sonhos do Senhor não
se frustraram. Aos 14 anos ela foi chamada a ser testemunha do Senhor
entre a igreja perseguida, em meio aos mulçumanos.
Hoje, Elizete
“Zazá” Lima trabalha em diferentes países do Norte da África e Oriente
Médio, serve como diretora internacional da missão PMI e colabora com
outras missões em outras regiões do mundo. Na segunda noite do Vocare
2017 foi tempo de ouvi-la compartilhando o que Deus tem feito em sua
vida através de sua vocação.
Não vamos ao mundo muçulmano levar Jesus, ele já está lá
Algo
que Zazá aprendeu no contexto da igreja perseguida é que “Deus mora na
dor; e no meio do sofrimento, Deus se revela”. Em uma de suas vivências
no Oriente Médio, uma amiga disse a ela que Jesus parecia alguém
distante, alguém vindo do Ocidente. Na mesma noite, aquela moça sonhou
com um homem no portão da sua casa. “Ela disse que esse homem parecia
ter tanto amor e ternura. Lhe perguntou quem ele era. Ele respondeu que
era Jesus. Lhe perguntou onde ele morava. Ele respondeu que morava ali”.
Quando percebeu que o Senhor morava na casa dela, ela o convidou para
morar no seu coração.
Somos parte do milagre
A
partir da leitura do texto de Lucas 9:10-17, com o relato da
multiplicação dos pães e peixes, Zazá afirmou que multidões estão
famintas, tanto física quanto espiritualmente. “Não podemos passar a
responsabilidade adiante. Deus quer criar o milagre a partir da nossa
entrega, da nossa oferta. Deus chama seu povo para ser resposta, para
ser parte do milagre”, continuou.
A igreja de Cristo sofre, mas não é vítima
“Sempre
me perguntei o que nossas igrejas poderiam fazer pela igreja perseguida
e por tantos que nunca ouviram falar de Jesus. Hoje, minha pergunta é
diferente. O que a igreja perseguida pode nos ensinar? Uma caminhada de
dor. Uma caminhada de alegria. Uma caminhada de reconciliação. A igreja
de Cristo sofre, mas não é vítima. Ela é vencedora”, afirmou Zazá.
Vocação é a missão no caminho
Em
um evento sobre vocação, Zazá também deixou palavras de encorajamento
aos jovens. “Somos convidados a fazer parte do que Deus está fazendo na
humanidade. Deus atua em meio à nossa vulnerabilidade, e às vezes é
preciso que nossas agendas e planos mudem, para que Deus nos ensine.
Vocação é pé na estrada, vocação é joelho no chão. Somos nós, unidos e
sonhando juntos”.
Fonte: Ultimato.com
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