“Decidi me afastar do Supremo Tribunal Federal
no final de junho. Não apenas da presidência, mas do cargo de ministro.
Requererei, portanto, meu afastamento do STF no final de junho. Não apenas da
presidência, mas do cargo de ministro. Requererei, portanto, o meu afastamento
do serviço público após 41 anos. Tive a felicidade, a satisfação e a alegria de
compor esta Corte no que é, talvez, o momento mais fecundo, de satisfação e
alegria de compor esta corte no que é talvez o seu momento mais fecundo, de
maior criatividade e de importância no cenário político e institucional deste
país. Sinto-me deveras honrado de ter feito parte deste colegiado, e de ter
convivido com diversas composições e, evidentemente, com a atual composição
deste tribunal”. Com estas palavras, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do
STF e do Conselho Nacional de Justiça, comunicou a seus colegas, no início da
sessão plenária desta quinta-feira (29/5), a sua próxima aposentadoria, pouco
mais de 10 anos antes de completar 70 anos, e cair na chamada compulsória.
Rumores dão conta de que Barbosa estaria se aposentando por problemas de saúde.
Fortes dores na coluna já o impediam de permanecer por muito tempo sentado
durante as sessões plenárias. Como o ministro mais antigo presente no início da
sessão do STF, o ministro Marco Aurélio pediu a palavra, logo depois da
comunicação de Joaquim Barbosa, e elogiou a atuação do ministro como relator da
ação penal do mensalão, “uma ação importantíssima, no que o STF acabou por
reafirmar que a lei é para todos, indistintamente”, e “por revelar que processo
não tem capa, tem conteúdo, e que não se agradece a este ou aquele ato com a
ocupação da cadeira neste STF”. (JB)
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