
O apóstolo Pedro escreveu sob profunda tensão. Logo adiante lemos sua expectativa de morte muito breve (1.14). Embora fosse um escolhido de Deus, colocado como um nobre entre os mortais (apóstolo), via‑se como um servo. Por mais elevada que seja a posição de um mortal, a comparação entre ele e Deus é sempre um contraste.
A carta começa com promessas.
As promessas eram de cunho absolutamente espiritual. Quão felizes são os destinatários de promessas espirituais! Quando as temos, as materiais tornam‑se supérfluas.
A justiça do nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo, é tida como preciosa exatamente por nos outorgar promessas da parte de Deus. No Antigo Testamento, as promessas vindas da aliança entre Deus e Abraão eram muito valorizadas. A seguir temos a promessa de Deus nos conceder tudo que se relaciona a uma vida piedosa (unida a Deus) e à natureza divina, e é na sua direção que o cristão caminha. O apóstolo faz uma recomendação aos herdeiros dessas promessas espirituais. Eles se distinguem pela fé na justiça de Deus, portanto deveriam prosseguir buscando acrescentar algumas virtudes a essa fé. São elas: perseverança, domínio próprio, conhecimento e, finalmente, a coroa das virtudes: fraternidade ou amor fraternal. Possuir essas virtudes aproxima‑nos do caráter divino, daí a palavra “piedade”. Ela remete à comunhão com Deus. A diferença que as pessoas herdeiras dessas promessas farão neste mundo é muito importante.
Sem gente parecida com Deus, este mundo seria bem mais triste. A presença da Igreja (o conjunto dessas pessoas) neste mundo é a causa de Deus ainda o preservar. Os cristãos, portanto, são seus mantenedores. Você é cristão? Então note como você é importante! Escolhido para fazer a diferença, cumpra esse glorioso destino. – MJT
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