O Jornal Nacional do último dia 15 de janeiro,
divulgou matéria informando que “o Ministério Público Federal não ficou
satisfeito com as análises dos impactos da obra no meio ambiente do Porto Sul”.
Nessa terça-feira (21) o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), publicou em seu portal uma nota de esclarecimento
respondendo as questões levantadas na matéria da Globo e também do Jornal Valor
Econômico. Segundo o Ibama, a Licença Prévia concedida ao Porto Sul encontra-se
vigente, e que foi esclarecido que os estudos abrangidos para os fins do
licenciamento são minério de ferro, soja, fertilizante, etanol, clínquer e
outros granéis sólidos. De acordo com o órgão federal, não há solicitação para
armazenagem de materiais radioativos ou de metais pesados. Ainda na nota, o
Ibama esclarece que, sobre a existência de corais, já solicitou estudos
adicionais justamente para esclarecer os potenciais impactos neste tipo de
formação e que foram realizados estudos batimétricos, caracterização de fácies
sedimentares e uso de sonar de varredura lateral, os quais confirmaram a
inexistência de formações de corais na área do empreendimento e de descarte de
material dragado. O Ibama finaliza afirmando que os estudos também indicaram que
as localidades, em que há presença de corais, não serão afetadas pelas plumas de
sedimento da dragagem.
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