Certamente muitos estão neste momento sofrendo por terem perdido alguém querido e precisarão de tempo para recuperar-se. Muitas vezes, o que mais machuca é um sentimento de culpa por não se ter feito algo a mais pelo falecido. Seria sábio cultivar o sofrimento por alguém que já partiu? A pessoa morta não pode fazer mais nada por nós e nem nós por elas (Lc 16. 25-31). Somente Deus tem o controle dessa situação. Já os que estão vivos precisam do nosso apoio, e não fazer por eles o que podemos pode realmente ser motivo de arrependimento – e de correção. A pessoa que morreu não estará conosco. Esperar algo assim seria uma ilusão. É claro que seremos assaltados por sentimentos negativos como “Porque isso foi acontecer comigo?” “Como vai ser minha vida sem ela?” “O que foi que fiz para merecer isso?” – e por aí se vai vivendo e sofrendo. É preciso entregá-los a Deus, que saberá como cuidar deles. Eu mesmo sofri muito com esses sentimentos, e é isso que Satanás quer, pois eles abalam as pessoas e acabam com quem tem a fé fraca. Todavia, Jesus me libertou com seus ensinamentos, porque neles existe a luz que me conduziu à verdade. O choro no momento do velório é natural e benéfico, mas depois temos de aprender a conviver com a saudade, lembrando os bons momentos que vivenciamos, e agradecer a Deus pelo tempo que tivemos juntos, mas sem se perder em lamentos. Lemos hoje que Davi se esforçou muito para salvar a vida de seu filho, mas não conseguiu. Assim, depois que a criança morreu, ele voltou à sua vida normal. É o que temos de fazer para não arruinarmos a nossa própria vida e também porque há pessoas vivas precisando de nós. Não podemos deixar o luto nos aprisionar e matar. – ETS
Entregue suas preocupações ao Senhor e ele
o susterá (Sl 55.22).
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