
Edmard Lorenz foi o primeiro cientista a analisar a teoria chamada “efeito borboleta”, segundo a qual o bater de asas de uma borboleta no Pacífico pode ser responsável pelo aparecimento de um tufão do outro lado do planeta. Esta teoria do caos afirma que um pequeno evento pode ter consequências imprevisíveis, pois o resultado final é determinado por ações interligadas de forma quase aleatória.
Se até o movimento de uma asa de inseto pode, teoricamente, ter tamanhas implicações, será que nós podemos saber e medir o que uma simples ação nossa é capaz de causar? Atribui-se a E.H. Chapin a frase: “Toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade”.
Paulo ensina em nosso texto base que somos cooperadores de Deus. Deus utiliza cada um de nós para realizar sua obra aqui na terra. Há tarefas que nós devemos cumprir: uma oração, uma palavra de consolo, um sorriso, uma ajuda prática. Por meio delas, tornamo-nos parceiros, ajudantes de Deus. Acredito que Deus não se move para fazer aquilo que nós podemos realizar. Cada um de nós tem seus dons e habilidades – como acontecia com Paulo e Apolo. Trabalhavam cada um do seu modo, com as forças que Deus lhes dava para o trabalho. E Deus cuidava da parte que não estava ao alcance deles: o crescimento em si.
Sempre devemos acreditar que pequenas atitudes podem gerar grandes transformações. Não sabemos agora o resultado das pequenas coisas que podemos fazer – mas Deus sabe. Precisamos deixar de lado a preguiça, o comodismo e a esperança de que as coisas aconteçam enquanto estamos de braços cruzados. E, é bom lembrar, cruzar os braços e não fazer nada também é uma ação com consequências – igualmente imprevisíveis. Que Deus nos abençoe com fé para acreditar que podemos fazer diferença neste mundo tão carente de ações boas. – HSG
Lance as sementes e Deus dará o
crescimento.
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