O reino de Deus não
consiste de palavras, mas de poder (1Co 4.20).
Em férias numa zona rural,
eu e minha esposa presenciamos uma competição de tratoristas. Um bom número de
tratores de diversos estilos entraram, dois a dois, perante seus torcedores. Um
a um foram eliminados, até que dois finalistas tomaram suas posições. Novamente
foram acorrentados traseira a traseira. Dado o sinal, as rodas cavavam cada vez
mais fundo no chão, mas nem um nem outro parecia ganhar vantagem. A tensão
aumentou quando um começou a arrastar seu oponente, o qual logo concedeu a
vitória. Foi bem interessante. Todos nós gostamos de ver demonstrações de força
ou poder, seja físico ou espiritual. Seguindo nosso texto, vemos que desde o
início da divulgação do evangelho os mensageiros dependiam do poder prometido
por Jesus (Mt 18.28; At 1.8). No caso em pauta, se não fosse o poder de Deus, as
palavras do feiticeiro poderiam ter vencido, mas o poder de Deus trouxe cegueira
ao falso profeta, convencendo o oficial romano de que a mensagem era realmente a
verdade de Deus. Converteu-se ao evangelho, que “é o poder de Deus para a
salvação de todo o que crê” (Rm 1.16).
Há quem se admire que um sermão
de palavras bem-escolhidas e pregadas com eloqüência às vezes produz menos
resultados do que os testemunhos simples de cristãos. O segredo: o reino de Deus
consiste em poder, segundo nosso versículo acima. Quer seja um testemunho, quer
um sermão, este poder depende de um relacionamento íntimo com o Senhor do qual
fala. Implica você receber o poder de Deus para modificar continuamente a sua
vida. Requer prontidão para aceitar o que a Bíblia ensina: que de natureza somos
egoístas e que precisamos de uma nova atitude de humildade, resultado do
aprendizado de Jesus: “Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou
manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas” (Mt
11.29). Tome o jugo da vontade de Cristo e conte com seu poder! - TL
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