O cristianismo no Brasil tem se apegado à tantas coisas fúteis e deixado de lado sua principal característica que é amar. As igrejas lotam hoje porque conseguem realizar um grande evento de louvor. Outras igrejas tem pregadores com uma grande influência e oratória conseguindo reunir milhares de pessoas que acreditam estar seguindo um grande homem. Além disso, os milagres são o maior meio de atrair multidões, as igrejas superlotam devido às maravilhas e Jesus já nos alertou sobre isso: “Contudo, alegrem-se não porque os espíritos imundos se submetem a vocês, mas porque seus nomes estão escritos no livro da vida” (Lucas 10:20).
Parafraseando Paulo em 1 Coríntios 13 podemos dizer: “De nada vale falar as línguas dos homens e dos anjos sem amor. Ainda que tivesse o dom de profecia e conhecesse os mistérios e a ciência, sem amor de nada valeria. Ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar os montes, sem o amor nada adiantaria. Ainda que eu distribuísse meus bens para o sustento dos pobres, se não tivesse amor seria em vão.”
E o que é esse amor? O apóstolo João explica: “Nisto conhecemos o amor; que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1 João 3:16).
Esse artigo tem como objetivo lembrar a função da igreja na terra, a característica de uma comunidade genuína apostólica. O amor que está sendo apresentado é uma expressão de Jesus Cristo, assim como Jesus fez também devemos buscar fazer. Uma igreja não pode ser movida por milagres, por música, ou por qualquer outra coisa, na igreja pode conter essas coisas de uma forma secundária, mas no coração da igreja de Cristo deve estar o amor! A igreja deve ser conhecida por que ama! Isso não pode fugir de nós!
“Nós amamos, porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).
Deus abençoe.
Por Victor dos Santos
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