O versículo em destaque mostra-nos como o justo pode errar em suas conclusões. A leitura bíblica de hoje mostra como Jó falou precipitadamente. Isso é muito comum com pessoas em sofrimento, como foi o caso de Jó. Você pode conferir nos capítulos 1 e 2 do livro o que aconteceu a ele. No capitulo 20, Zofar, seu pretenso amigo e consolador, lhe faz sérias acusações. Ignorando a origem de seus sofrimentos, mas supondo que viessem de Deus, é ao Senhor que Jó os atribui. No entanto, Deus apenas deu permissão a Satanás para lhe causar dano – seus sofrimentos não vinham de Deus.
Este texto nos ensina uma gloriosa verdade. Quando alguém sofre inocentemente, mesmo que venha a errar ao lamentar seus sofrimentos, Deus não leva aquilo em conta. Ele jamais tira os olhos da nossa inocência, e como esta nos é atribuída pela fé no sacrifício de seu Filho Jesus, cedo ou tarde Deus honrará o inocente. Muitas pessoas dedicadas a Deus sofreram imensamente em sua condição e submeteram suas queixas em oração a Deus sem sentirem culpa por terem levado a ele seus lamentos. A própria Bíblia nos fornece alguns exemplos eloquentes dessa atitude, por exemplo nas pessoas de Moisés (Números 11.11-15), Elias (1 Reis 19.10), Asafe (Salmo 73) ou Davi (Salmo 142). Quão maravilhosa é a misericórdia divina para com os seus servos sinceros e inocentes!.
O livro de Jó repete várias vezes que ele era um homem que temia a Deus e evitava o mal. Sua integridade não o poupou de sofrer, mas Deus não o abandonou, por mais que ele se queixasse e lamentasse. Deus conhece nossa fragilidade e nos preserva e segura. Afinal, “como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem, pois ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó” (Sl 103.14-15). – MJT
Os inocentes podem estar seguros que a
justiça divina jamais falhará.
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