
“Dinheiro não traz felicidade”- mas alguns só descobrem a verdade desta frase tarde demais. A riqueza parece uma garantia de estabilidade, mas no texto de hoje Paulo diz que ela é incerta. As crises econômicas comprovam isso: milionários perdem tudo de uma hora para outra e entram em desespero. Sua vida estava alicerçada em suas posses e já não sabiam mais viver sem dinheiro e poder. A felicidade se foi – se é que um dia foram realmente felizes.
A Bíblia não condena os ricos, mas a busca desenfreada pela riqueza; não condena o dinheiro, mas o amor a ele (1Tm 6.10). Para alguns, o dinheiro é um deus: por ele não importa se é preciso prejudicar alguém para ter mais. Esquecem da fé no Senhor, mas não sabem que tudo o que têm não pode comprar “um lugar no céu”. Não entendem que é possível ser pobre neste mundo e rico para Deus (Tg 2.5) – e experimentar a vida completa com ele.
Há cristãos com um talento especial para adquirir e administrar seu dinheiro. O que Deus espera deles? Que repartam o que têm com quem precisa. Deus não dá recursos apenas para nós mesmos – apesar de tentarmos justificar: “Eu trabalhei, eu mereço!” Quem dele recebe com abundância deve entender que o dinheiro traz consigo a responsabilidade de ajudar os outros. Quem tem riquezas deve ser rico em boas obras, acumulando para si um tesouro no céu (Mt 6.19-20). Aquele que contribui no sustento da obra de Deus e ainda reparte com outros demonstra que tem consciência de que tudo vem de Deus e a ele pertence.
Precisamos analisar onde está nossa esperança. Se ela está no dinheiro, podemos parecer ricos, mas na verdade somos miseráveis e nem sabemos o que é ser feliz. Mas se a confiança está no Senhor, não há o que temer. Ele nos dará meios para conseguirmos nosso sustento ou então usará pessoas para esse fim. Não esqueça: Sempre é tempo de buscar a Deus, não importa sua situação financeira. -VWR
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